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VIOLêNCIA CONTRA A MULHER

A mulher na História

Olá, leitor. Chegou a hora de você entender um pouco mais sobre os chamados 4 "efes": Feminismo, Femismo, Feminazi e Feminicídio. 
Porém, antes de descobrirmos o significado e a importância desses conceitos, vamos entender um pouco mais do papel da mulher desde o início da sociedade.
Como sabemos, a representação mais famosa e antiga da mulher é na história de Adão e Eva. Nela percebemos que a mulher sempre foi significado do amor, da sensualidade e, também, do pecado, pois muitos acreditam que ela causou o mal na Terra ao comer o chamado “fruto proibido”.
Em muitas sociedades, a mulher era considerada frágil e praticamente um objeto, vista como posse de seus maridos e pais. Sempre ficava em casa cuidando de seus filhos, como a guardiã do lar, da moral e dos bons costumes, uma “máquina de procriar”.
Com esse perfil, sempre foi proibida de participar de guerras, caçadas ou qualquer outro tipo de atividades consideradas “masculinizadas”. Em outras sociedades, como as nórdicas, o cenário era diferente, elas podiam lutar e caçar junto com seus homens, mas nunca com tanta liberdade.
Mesmo assim, muitas lutaram por seus direitos. Um bom exemplo é o de Joana D'arc, que lutou na “Guerra dos Cem Anos” e teve uma vida muito complicada. Viu sua família ser morta e começou a ter visões, receber mensagens dizendo que deveria lutar pelo seu país contra a Inglaterra. Com essa motivação, cortou seu cabelo bem curto, vestiu-se de homem e começou a fazer treinamentos militares. Foi aceita no exército francês, chegando a comandar tropas. Suas vitórias importantes e o reconhecimento que ganhou do rei Carlos VII, despertaram a inveja em outros líderes militares da França. Estes começaram a conspirar e diminuíram o apoio a Joana D’arc. Em 1430, durante uma batalha em Paris, foi ferida e capturada pelos borgonheses que a venderam para os ingleses. Foi acusada de praticar feitiçaria, em função de suas visões, e condenada à morte na fogueira. Foi queimada viva na cidade de Rouen, no ano de 1431.
Com esse acontecimento, percebemos que muitos homens não gostavam de serem superados por mulheres ou até mesmo contrariados, pois sempre quiseram e foram seres superiores. Mas para quê? 
Por muito tempo, as mulheres foram proibidas de fazer coisas simples como jogar futebol, assistir e participar dos Jogos Olímpicos e, até mesmo, usar trajes de banho. 
Além disso, o direito ao voto, o direito de se expressar politicamente demorou muito para acontecer. O primeiro país a liberar o voto a todas as mulheres foi a Nova Zelândia, em 1893, depois de várias manifestações no país lideradas por Kate Sheppard. 
No Brasil, a primeira mulher a poder votar foi a professora Celina Guimarães, que a partir de uma brecha do sistema conseguiu esse direito. Mas, foi só na década de 1930, no Governo de Getúlio Vargas, que foi legalizado e institucionalizado o voto feminino no país.
Uma mulher importante para o Brasil foi  Maria da Penha que inspirou a lei de proteção à mulher, recebendo o mesmo nome que ela. Sua história é de superação: era abusada fisicamente e mentalmente pelo seu marido, chegando até a levar um tiro do mesmo. Passou sua vida à beira da morte, sempre em cirurgias, perdeu os movimentos da perna e quando voltou para casa foi novamente agredida, porém dessa vez ele tentou eletrocutá-la no chuveiro. Depois disso, Maria da Penha entrou na justiça e obteve sucesso, nascendo uma Lei exclusiva que protege as mulheres da violência.
Apesar de tudo, nos últimos anos, os casos de violência contra a mulher aumentaram consideravelmente no país.

                                                 VAMOS DAR UM BASTA NISSO!!!!!!!

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